Na minha mais profunda opinião: temos que ser nós, “pais especiais” a dar os primeiros passos para converter a forma de olhar as pessoas com deficiência, visto que ninguém melhor do que nós, sabe as dificuldades que enfrentamos, o mal-estar dos que nos passam ao lado, a imensa frustração face às portas que se fecham e nos deixam sós;
Temos que ser nós, “pais especiais” a unir-nos porque a UNIÃO FAZ A FORÇA e sozinhos não temos poder para mudar nada. Não pudemos esquecer que os nossos filhos, agora crianças e jovens, serão brevemente adultos, e os nossos filhos agora adultos, serão brevemente idosos;
Temos que ser nós, “pais especiais”, a trabalhar em conjunto para construir um futuro melhor. Não somos eternos e se hoje os pais mais novos têm ainda capacidade física e moral, daqui a alguns anos já não será assim, que o digam os mais velhos que se sentem tão cansados.
SEI que se não for eu a cuidar da minha filha, a zelar pelos seus direitos e pelo seu bem-estar, mais ninguém o fará. O mesmo devem pensar os restantes “pais especiais”.
Isabel Barbosa, mãe da CECÍLIA, menina com 8 anos